quarta-feira, 10 de julho de 2013

Degradação do solo no Brasil

Degradação do solo no Brasil
Atividade agrícola é um agente de degradação do solo
O solo é um minério renovável em razão da sua capacidade de ser usado diversas vezes. O solo é um dos elementos naturais mais importantes, uma vez que todos os seres vivos estão sobre o mesmo. Todo sustento humano é retirado desse recurso.

Apesar da extrema importância que o solo desempenha, o uso quando realizado de forma inadequada facilita o aparecimento de vários problemas.

• Esgotamento dos solos: o crescente aumento das erosões é resultado da forma equivocada de plantio desenvolvida por muitos agricultores ao longo do território brasileiro, isso tem transformado grandes áreas produtivas em solos inférteis.

• Lixiviação: termo usado para designar um processo que ocorre quando as águas da chuva realizam uma espécie de “lavagem” do solo, retirando um elevado percentual de nutrientes que fertilizam o solo, tornando-o menos fértil. Em decorrência desse fato, se faz necessária a aplicação cada vez maior de fertilizantes.

• Laterização: é um processo que acontece em lugares nos quais predominam duas estações bem definidas (seca e chuvosa), essa característica favorece a concentração de hidróxido de ferro e alumínio no solo. A concentração desses minerais forma a laterita, que torna difícil o manejo do solo em virtude do surgimento de uma ferrugem por cima do mesmo, deixando-o mais duro.

As atividades agrícolas são agentes degradantes dos solos, causando anualmente a perda de milhões de toneladas. Veja a seguir alguns dados relacionados ao tipo de produção rural com seus respectivos resultados negativos.

Áreas constituídas por matas naturais: 4 quilos de solo por hectare ao ano.

Pastagem: 700 quilos de solo por hectare ao ano.

Cafezal: 1.100 quilos de solo por hectares ao ano.

Algodão: 38.000 quilos de solo por hectares anuais.

Sem plantação: 100.000 quilos por hectare ao ano.


Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

http://www.brasilescola.com/brasil/degradacao-solo-no-brasil.htm 

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